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Amanhecia, e ainda na escuridão, fomos caminhando em direção ao que ainda nos era desconhecido só o canto dos Kaiapó nos guiava pela estrada, fazia um pouco de frio e o sol começava a aparecer sobre nós. Era impossível para mim não me emocionar diante da imprevisão e dimensão dos ocorridos.

 

"O que vai acontecer?", pequenos ensaios migravam na minha cabeça.

Mas no final tudo virava um aperto leve e prazeroso no coração de saber que eu estava ali independente do que fosse acontecer... Caminhado em marcha leve e precisa como o canto dos índios. Nada podia nos deter, podia? Eramos fortes em nós mesmo e nas nossa convicções.

 

Pela primeira vez senti que realmente não me importava em morrer por aquilo que acreditava.

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